
Projeto regulamenta a prestação de assistência religiosa nos hospitais
Com base em reportagem publicada no jornal "Folha de S.Paulo", o vereador Laércio Trevisan Júnior (PR) criticou o sacrifício de animais em rituais religiosos e lame (...)
Com base em reportagem publicada no último dia 19 no jornal "Folha de S.Paulo", o vereador Laércio Trevisan Júnior (PR) criticou o sacrifício de animais em rituais religiosos e lamentou que uma lei de sua autoria, que proibiria tal prática em Piracicaba, tenha tido o veto do Executivo acatado. "Como pode haver bondade, pensamento positivo, num sacrifício? Como alguém pode sacrificar um animal, se lambuzar em sangue, desejando o bem para alguém?", questionou o vereador, na tribuna, durante reunião ordinária na noite desta segunda-feira (22). "Respeitar a religião é uma coisa, concordar com os maus-tratos é outra coisa. Eu não concordo com esse fato", completou o parlamentar.
Segundo a reportagem "Casarão é lacrado após sacrifício de animais na zona sul de SP", os rituais eram realizados entre 3h e 4h da manhã e eram frequentados por 20 a 50 pessoas que participavam de cultos de quimbanda. Tudo acontecia em um casarão de 522 metros quadrados, avaliado em R$ 2,5 milhões e localizado no Jardim Petrópolis, área nobre da capital paulista. "No local, dizem vizinhos e membros de associações de moradores, havia o sacrifício constante de animais. Até os lixeiros com quem a Folha conversou reclamaram dos restos mortais que tinham de recolher quase todos os dias", relata a reportagem. "As cantorias e o batuque dos atabaques eram misturados ao balir de cabras, ao bodejar de bodes, ao roncar de porcos e ao cacarejar de galinhas", afirma outro trecho.
Como as atividades religiosas aconteciam em área estritamente residencial–– o que é proibido pela legislação paulistana––, o dono do casarão foi multado seis vezes. Até a publicação da reportagem, nenhuma das punições havia sido paga, gerando a abertura de um processo judicial.
Trevisan comparou o valor das multas aplicadas em São Paulo com o que ele propunha em Piracicaba. "Quando falamos em R$ 2 mil, na época acharam um absurdo. Cabe ressaltar que um dia essa cidade será pioneira nessa situação, mas não nessa gestão. Essa Câmara votou, ganhou, mas não levou."
O vereador citou a Holanda como exemplo de nação em que o sacrifício de animais em rituais religiosos é vetado. "Em países mais avançados, essa proibição já existe. Cabe ressaltar que, com certeza, quando mudar a próxima gestão, apresentaremos novo projeto, vislumbrando que um novo prefeito não crie a dificuldade criada neste [mandato]", afirmou.
COBRANÇAS
Ainda na tribuna, Trevisan voltou a cobrar do secretário municipal de Trânsito e Transportes, Paulo Prates, mudanças no trânsito no São Dimas. Ele sugere adotar mão única na travessa Dona Eugênia e na rua Padre Lopes e a instalação de semáforo na esquina da rua Paulo Pinto com a avenida Torquato da Silva Leitão. "São ruas que têm escolas e o caos reina nesse trecho. Por incrível que pareça, até agora nada foi feito", disse o vereador.
Por fim, Trevisan questionou a administração municipal por não firmar convênio para a instalação, em Piracicaba, da Farmácia Popular do Brasil. "Num requerimento [enviado por Trevisan] ao secretário municipal de Saúde, nos foi respondido que não é necessário Piracicaba ter uma unidade, porque as farmácias municipais têm tudo de graça, é só procurar. É para rir de uma resposta dessa? O que tem por detrás disso para a Farmácia Popular não vir para Piracicaba?", perguntou o vereador, que também criticou a situação do pronto-socorro da Vila Cristina.
"Hoje o pronto-socorro da Vila Cristina estava um caos. Poucos médicos estão trabalhando no local. O atendimento é precário, pois precisa-se de um médico para fazer diagnóstico e outro para atender. Novamente o concurso público foi prorrogado porque não há interessados. A cada dia que passa, a situação piora e pessoas vêm a falecer por não atendimento em hospitais públicos", criticou Trevisan.
TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918
FOTO: Fabrice Desmonts / MTB 22.946
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