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Rai de Almeida (PT) ocupou a tribuna da Câmara durante a reunião ordinária desta segunda-feira (9)
Vereadora Rai de Almeida (PT) ocupou a tribuna da Câmara na noite desta segunda-feira (9)
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401Durante a 33ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, realizada na noite desta segunda-feira (9), a vereadora Rai de Almeida (PT) utilizou a tribuna para comentar o início de uma fase que classificou como “histórica para o Brasil”: os depoimentos de altos agentes públicos e militares envolvidos na tentativa de golpe de Estado ocorrida em 8 de janeiro de 2023.
Em sua fala, a parlamentar destacou a inédita convocação de figuras de alta patente e cargos estratégicos do governo anterior para prestar esclarecimentos à Justiça sobre os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. Ela mencionou que, pela primeira vez, um general, um capitão, um coronel, um deputado e um ex-ministro-chefe da Casa Civil se sentam no banco dos réus para responder por tentativa de subversão da ordem democrática por meio de grave ameaça e violência contra o patrimônio da União.
Rai de Almeida traçou um paralelo entre o episódio de 8 de janeiro e o golpe militar de 1964, relembrando que o regime instaurado na época resultou em torturas, mortes e desaparecimentos de opositores, com muitos casos até hoje sem resposta. “Se em 1964 houve um golpe militar e a sociedade brasileira assistiu à crueldade que se deu nos porões das prisões, hoje nós temos a oportunidade de fazer diferente. Estamos passando a história a limpo”, afirmou.
A vereadora detalhou os nomes de alguns dos convocados a prestar depoimento ao Supremo Tribunal Federal, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid, delator do esquema que teria sido articulado no gabinete do ex-presidente Jair Bolsonaro; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; e o general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
Para a parlamentar, os depoimentos representam um marco institucional relevante, demonstrando o compromisso do Estado com a responsabilização de quem, segundo ela, atentou contra o regime democrático. Ela também elogiou o posicionamento do Supremo Tribunal Federal ao prosseguir com os julgamentos, mesmo diante de pressões que, segundo denunciou, viriam inclusive de fora do país. Rai citou articulações atribuídas a parlamentares brasileiros nos Estados Unidos, entre eles um dos filhos do ex-presidente, como tentativas de influenciar e desestabilizar o processo democrático nacional.
“Quero aplaudir a coragem do STF em levar esse processo adiante, sem se intimidar com pressões externas. É essencial para a democracia que não se deixe passar impune uma conspiração como essa”, disse. Ela também criticou narrativas que tentam minimizar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, reduzindo-os a manifestações pacíficas. “É verdade que havia 'senhorinhas' lendo a Bíblia e rezando o terço, talvez sem entender onde estavam. Mas também havia 'senhorinhas' destruindo símbolos da República, pisoteando na bandeira e na Constituição”, declarou.
A vereadora finalizou seu discurso reafirmando a importância de preservar a democracia e garantir que episódios como os de 1964 e de 2023 não se repitam. “Que este momento histórico sirva como registro para que nunca mais tenhamos ditadura na nossa sociedade, e para que conspirações contra o Estado Democrático de Direito não passem sem resposta”, concluiu.
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