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Lista dos problemas a serem enfrentados inclui teto do funcionalismo, moradores em situação de rua, transporte público e estacionamento rotativo.
A necessidade de buscar em conjunto soluções para questões apontadas como prioritárias no município este ano pautou a conversa entre os vereadores que compõem a Mesa Diretora da Câmara e o comando da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba), na tarde desta quinta-feira (12).
Em visita à sede da entidade, o grupo de parlamentares responsável pela gestão do Legislativo no biênio 2023-2014 abordou com as lideranças empresariais temas como a urgência em elevar o teto do funcionalismo municipal para estancar a saída de profissionais da saúde e a adoção de medidas para lidar com a população em situação de rua.
O presidente da Câmara, Wagner de Oliveira, o Wagnão (Cidadania), a primeira-secretária, Alessandra Bellucci (Republicanos), o segundo-secretário, Zezinho Pereira (União Brasil), e o suplente da segunda secretaria, Gustavo Pompeo (Avante), foram recepcionados pelo presidente da Acipi, Marcelo Cançado, e por membros da diretoria da entidade.
Wagnão compartilhou com os dirigentes a urgência em elevar o teto do funcionalismo, a partir do aumento do subsídio do prefeito. Há mais de 10 anos congelado em R$ 15.500, o valor é o máximo que um servidor público pode receber no município, mesmo que, no holerite, o salário seja maior.
A situação tem provocado a debandada de médicos e outros funcionários de carreira da administração municipal, além de despertar pouco interesse de candidatos em concursos que são abertos para a reposição das vagas. Wagnão comparou a situação de Piracicaba, em que um médico recebe no máximo R$ 15.500, à de Rio das Pedras, cidade vizinha que paga R$ 21 mil ao mesmo profissional. "Aqui foi feito um concurso recentemente: foram seis participantes; três vieram e dois já pediram a conta", exemplificou.
Apresentar a proposta para o aumento do subsídio do chefe do Executivo é competência da Mesa Diretora do Legislativo; mesmo que seja aprovado nesta legislatura, o novo valor só poderá vigorar a partir da próxima, com início em 2025. O presidente da Câmara disse já ter solicitado estudo para o cálculo do impacto financeiro da medida e que conta com o apoio da Acipi, da imprensa e de toda a sociedade.
"O subsídio do prefeito está congelado há 16 anos. Faço um apelo; o aumento não é para esta legislatura, mas para 2025, porque para esta é inconstitucional. Estou levando essa bandeira para que a imprensa nos ajude. A partir do momento em que a população tiver a consciência de como o dinheiro dela está sendo gasto, ela fica contente", disse Wagnão.
O presidente da Câmara também falou da responsabilidade em gerir despesas que são inerentes para manter o funcionamento da Casa de Leis e garantir a estrutura para a atuação parlamentar. "O trabalho da Mesa Diretora não é fácil. Todos os contratos têm gestores do começo até o final: é uma fidelidade com o contribuinte que não tem tamanho", disse.
Wagnão, que junto com os demais integrantes da nova Mesa Diretora, assumiu o comando do Legislativo em 1º de janeiro, elogiou o quadro funcional da Casa. "Tocar a Câmara em si eu já vi que não vou ter dificuldade, porque o corpo técnico é excelente. Trabalhamos com os melhores, tanto servidores de carreira quanto comissionados, porque já vêm de vasta experiência."
Durante a conversa, Alessandra Bellucci comentou sobre os limites legais que norteiam a atuação parlamentar, Zezinho Pereira destacou o "respeito muito grande" que a Acipi tem entre a população e Gustavo Pompeo reforçou que a prestação de contas do Legislativo está na internet para todo cidadão acompanhar.
O presidente da Acipi colocou a entidade como parceira do Legislativo. "A Acipi sempre esteve muito próxima da Câmara e no que pudermos contribuir com vocês, e vice-versa, para conseguir ajudar a população será melhor para o município, em termos de emprego, renda e educação", disse Marcelo, que assumiu o comando da entidade há um ano e meio. "A parceira entre Executivo, Legislativo e Judiciário e a sociedade é importante, precisamos estar juntos."
O dirigente também comentou sobre a demora da Prefeitura para a contratação das novas empresas que responderão pelo transporte público e pela Zona Azul em Piracicaba. Ele citou o impacto sofrido pelo comércio com a ausência, há mais de um ano, do serviço de estacionamento rotativo. Como alternativa, a associação tem buscado fazer campanhas junto aos lojistas para que veículos de empregados não ocupem, ao longo do dia, as vagas que podem servir para a parada de clientes que vão movimentar a economia local.
A reunião na Acipi teve a presença de Rodrigo Santos, segundo vice-presidente da entidade, José Antônio de Godoy, diretor administrativo, e Evandro Evangelista, supervisor de comunicação.
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