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Estrada na Nova Suíça receberá nome de 'Gustavo Furlan Rossini'
Homenagem ao jovem, que morreu em 2010, aos 21 anos, está em projeto de lei de Lair Braga, aprovado nesta quinta-feira.
Projeto de lei de Lair Braga foi aprovado nesta quinta-feira
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401A Câmara aprovou, na 40ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (10), o projeto de lei 174/2020, que denomina de "Gustavo Furlan Rossini" a estrada PIR-254, situada na localidade conhecida como Nova Suíça (com início nas coordenadas em Sirgas 2000 E=219159.327 e N=7481870.854 e final E=219241.113 e N=7485268.661), ponto onde ela se encontra com a estrada José Francisco Perez Gonzales.
Piracicabano, nascido em 14 de dezembro de 1988, Gustavo era filho de Antonio Dirlei Rossini e Magali Aparecida Furlan Rossini e irmão de Débora Furlan Rossini. Fez a pré-escola na Escola Municipal "Casa da Menina", o primeiro ano do ensino fundamental na Escola Estadual "Barão do Rio Branco" e, em 1997, foi transferido para a Escola Estadual "Dr. João Conceição", onde estudou até concluir o oitavo ano.
Desde os 13 anos, ajudava o pai na loja de bicicletas da família. Concluiu o terceiro ano do ensino médio na Escola Estadual "Dr. Jorge Coury", fez parte do grêmio estudantil e participou de várias reuniões, palestras e eventos na Prefeitura. Em 2007, ingressou na Fatep (Faculdade de Tecnologia de Piracicaba), no curso de produção industrial, concluindo-o em dezembro de 2009.
Autor da propositura, o vereador Lair Braga (SD) destaca que "Gustavo era uma pessoa muito alegre, divertida, querida por todos". "Sempre foi uma criança obediente e inteligente. Por todas as escolas por onde passou e na faculdade, fazia amizades facilmente com seu jeito simples, amigo e brincalhão. Era católico e amado por todos os parentes e amigos", rememora o vereador.
Gustavo foi vítima de um acidente, permanecendo internado na UTI do Hospital Santa Isabel por nove dias e tendo morte cerebral em 20 de fevereiro de 2010, aos 21 anos. "Devido ao fato de ser jovem e saudável, foi sugerido à família pelos médicos que fosse feita a doação de seus órgãos vitais, além das córneas. O processo para doação foi demorado, mas gratificante, principalmente pelo fato de que Gustavo vive e faz viver outras pessoas, fazendo muitas famílias felizes", diz Lair Braga.
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