A falta de CEP nas vias do Tijuco Preto, na região de Tupi, tem gerado dificuldades para os moradores do bairro rural. Sem a identificação, eles não conseguem efetuar cadastro em lojas do comércio nem receber em suas casas as mercadorias compradas. Da mesma forma, boletos bancários, faturas de cartão de crédito e demais correspondências entregues pelos Correios não chegam às residências do bairro. As únicas contas enviadas às casas são as de água e luz, já que são feitas por empresas próprias.

Segundo a moradora Débora Aparecida Muniz Bianco, um grupo de representantes do Tijuco procurou a administração municipal, que "não consegue localizar o bairro" em seu cadastro, segundo ela. "Pela Prefeitura, o Tijuco não é reconhecido", disse Débora, acompanhada de Sônia Regina Lambstein e Vera Lúcia Lambstein, que reside há mais de 50 anos no local. As moradoras, então, procuraram a vereadora Márcia Pacheco (PSDB).

Ao conferir a situação do bairro, na manhã desta quarta-feira (11), o chefe de gabinete Severo dos Santos alertou para a possibilidade de o problema com a falta de CEP estar relacionado ao fato de as vias do Tijuco Preto não estarem oficialmente denominadas. Os nomes pelos quais os moradores conhecem as ruas do bairro foram dados pela antiga Companhia Paulista de Estradas de Ferro. A rua onde Débora mora, por exemplo, é chamada de Eduardo Lambstein, embora oficialmente a denominação não exista.

Assim, Severo disse que o primeiro passo será Márcia Pacheco protocolar na Câmara projetos de lei propondo os nomes, para então os Correios poderem indicar os CEPs das ruas. "Vamos com vocês até a Prefeitura para receber uma orientação. Tem um pessoal dos Correios que resolve isso. Se denominarmos as ruas, automaticamente terão os CEPs", explicou o chefe de gabinete da vereadora.

TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918

FOTO: Emerson Pigosso / MTB 36.356