Em requerimento aprovado pela Câmara nesta quinta-feira (27), na 8ª Reunião Ordinária, o vereador Zezinho Pereira (União Brasil) pergunta ao governo municipal sobre os planos para a construção de moradias populares em Piracicaba.

Ele quer saber se existem unidades habitacionais já construídas com previsão de serem entregues nos próximos meses e, caso de resposta afirmativa, quantas estão prontas, onde estão localizadas e qual é a previsão de entrega.

O autor do requerimento 159/2025 também pergunta se há projetos de construção de novas unidades habitacionais em andamento, quantas estão previstas e para qual localidade do município. "Caso haja projetos em execução, qual é o tipo de unidade habitacional: casa ou apartamento?", indaga o parlamentar.

Zezinho Pereira questiona, ainda, quantas famílias estão atualmente na fila de espera pela moradia própria e se aquelas que já estão inscritas nessa lista precisam fazer algo para atualizar ou renovar seus cadastros.

Líder do governo Helinho Zanatta (PSD) na Câmara, Josef Borges (PP) informou, ao discutir a propositura, que "nenhuma construção está prevista" devido à ausência de políticas públicas de gestões anteriores.

Pedro Kawai (PSDB) lembrou que a Câmara aprovou projeto para a destinação de área para programas habitacionais e que "nada foi feito no governo anterior".

Após a aprovação do requerimento, vereadores também se manifestaram para repercutir a entrega, na última quarta-feira (26), de 120 casas do Residencial Nova Suíça 6, subsidiadas pelo Programa Casa Paulista, do Governo do Estado de São Paulo.

Rafael Boer (PRTB), Cássio Fala Pira (PL), Zezinho Pereira, Felipe Gema (Solidariedade) e Renan Paes (PL) destacaram a importância das novas moradias populares para Piracicaba e lamentaram não terem sido convidados a participar da cerimônia, apontando haver "falta de comunicação" do Executivo com os vereadores.

Josef Borges afirmou que o evento foi organizado pela construtora Pacaembu e que "o município não teve a ver com o assunto, apenas a participação republicana do prefeito". Ele disse, porém, ter falado "com o governo para, quando for um caso assim, exigir do Estado que se convide a Câmara".