
Requerimento solicita quadro de evolução de receitas e despesas do Semae
A partir dos dados da Secretaria Municipal de Saúde, André Bandeira reforça a necessidade de políticas públicas eficazes e atendimento humanizado na rede SUS
Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam que Piracicaba tem atualmente 116 pessoas diagnosticadas com epilepsia sendo acompanhadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
"São pessoas que convivem diariamente com uma condição neurológica crônica que exige acompanhamento contínuo, medicação específica e, acima de tudo, sensibilidade e compromisso do Poder Público", assinala o vereador André Bandeira (PSDB), que protocolou no último dia 13 ofício solicitando à Secretaria Municipal de Saúde informações detalhadas sobre os pacientes com epilepsia em Piracicaba.
A resposta da pasta revelou que os pacientes com diagnóstico de epilepsia (CID G40) são acompanhados em praticamente todas as regiões da cidade —do Jupiá ao Algodoal, de Santa Teresinha ao Bosques do Lenheiro—, com idades que variam de 5 a 87 anos.
"A resposta enviada pela secretaria apresenta um documento técnico, objetivo, organizado por unidade e faixa etária. É importante, mas, diante desse cenário, é natural perguntar se existe programa específico voltado a esses pacientes e como está o acesso a neurologistas, medicamentos ou acompanhamento psicológico", pondera André Bandeira.
O vereador estuda o envio de novos questionamentos ao Executivo para entender como a rede pública tem se estruturado, ou pretende se estruturar, para atender essa parcela da população com mais eficiência e acolhimento.
"Muitas famílias enfrentam, além das crises convulsivas, o preconceito e a sensação de invisibilidade. Em pleno 2025, ainda há casos de crianças com epilepsia sendo interpretadas como 'problemáticas' em ambiente escolar, por falta de preparo e informação", comenta o parlamentar, autor da lei que instituiu a Semana Municipal de Conscientização sobre a condição.
Na avaliação do vereador, fatores como os reflexos pós-pandemia podem ter contribuído para um maior número de diagnósticos e demanda por atendimento especializado. "O que importa agora é garantir estrutura, consultas especializadas, medicação e acolhimento. O cuidado precisa ser prioridade", alerta André Bandeira.
A epilepsia atinge cerca de 50 milhões de pessoas no planeta, segundo a Organização Mundial de Saúde. No Brasil, são cerca de 2 milhões, sendo mais de 400 mil apenas no Estado de São Paulo. Apesar de muitos casos serem controláveis com tratamento adequado, o acesso ainda é desigual, especialmente fora das grandes capitais.
"Piracicaba, com mais de 400 mil habitantes e uma rede pública de saúde consolidada, tem todas as condições de se tornar um modelo de cuidado e inclusão. Mas, para isso, é necessário mais do que relatórios. É preciso planejamento, atitude e empatia. Sobre a epilepsia, é hora de dar visibilidade ao que ainda é invisível", conclui o vereador.
Requerimento solicita quadro de evolução de receitas e despesas do Semae
Audiência pública, nesta quarta-feira (4), abre o cronograma da LDO 2026
Vereador cobra ação imediata contra crimes no Terras de Treviso
Projeto EpilepCia, Epilepsia com a sua companhia, é abordado na Câmara
Vereador entrega ofício comunicando emenda parlamentar de R$ 400 mil à Saúde
Indicação propõe compra emergencial de aparelhos auditivos no município
Audiência analisa receitas e despesas do município no 1º quadrimestre de 2025
Audiência sobre metas fiscais do 1º quadrimestre acontece nesta quarta (28)
Requerimento questiona ações para melhorar a segurança no Terras Di Treviso
Solenidade anual vai celebrar fundação de Piracicaba e da Câmara Municipal
Entrevista aborda geração de empregos e política para pessoas com deficiência
Vereador questiona em requerimento interrupção do transporte especial Elevar
Por meio de moção, Câmara apela pela inclusão de Piracicaba em programa estadual
Vereador cobra ações contra crescimento da população em situação de rua
Câmara aprova 17 proposituras na 28ª Reunião Ordinária