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Grupos são formados por familiares de alcóolicos, através do compartilhamento de experiências decorrentes da dependência de álcool e drogas
Tema foi abordado pela oradora Érica Aparecida Frasseto Delagracia
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401A oradora Érica Aparecida Fraceto Delagracia usou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Piracicaba, durante a 33ª Reunião Ordinária, nesta segunda-feira (9), para apresentar o trabalho desenvolvido pelos Grupos Familiares Al-Anon. Os grupos são formados por parentes e amigos de pessoas alcóolicas, que compartilham experiências e, dessa forma, buscam solucionar os problemas de convivência decorrentes da dependência de álcool e drogas.
Integrante do Al-Anon desde 2014, a oradora explicou que os familiares que convivem com um alcoólico durante anos também precisam de ajuda. “Eles estão destinados a ser, eles mesmos, os familiares, um tanto neuróticos e desorientados e eles não podem evitar isso”, contou. “Se nós temos 10% da população brasileira que usam alguma substância de maneira abusiva, cada pessoa afeta no mínimo outras três pessoas, que seria um familiar direto. Então, nessa abrangência, nós temos praticamente 30% da população brasileira que é afetada pelo uso de álcool”.
A oradora disse ainda que as pesquisas apontam que crianças já têm a primeira experiência com álcool aos nove anos de idade, muitas vezes dentro de casa. Explicou ainda que o alcoolismo é uma doença e que também costuma ser a porta de entrada para outras drogas. Apesar disso, é difícil que seja reconhecido como uma doença da família.
Também existem os grupos Alateen, voltado para o atendimento de crianças e adolescentes. Da mesma forma que o AA (Alcóolicos Anônimos) e o NA (Narcóticos Anônimos), os grupos familiares também trabalham com o conceito dos 12 passos. “Quando se é afetado pelo modo de beber de uma pessoa, começa-se a perder a autoestima e o senso de realidade. Então, vai ser um programa para a vida da pessoa, para ser utilizado na família, no trabalho, com os vizinhos, com todos”, salientou. “A pessoa aprende que só pode mudar ela mesma. Porque uma família que tenha uma pessoa com um vício, é uma família disfuncional. Quando a gente começa a ter essa noção da realidade, as pessoas vão voltando a fazer os seus papéis e podem conseguir que o doente se conscientize e possa se curar”.
Em Piracicaba, há três grupos do Al-Anon: Grupo Rezende, que tem reunião às terças-feiras, às 20h, na rua Coronel Inácio da Mota Pacheco; Grupo Piracicaba, na Creche São Miguel, reunião toda segunda-feira, às 20h, na rua Romeu Carvalho de Souza 200, no Castelinho; e o Grupo São Judas Piracicaba, que tem reunião na quinta-feira, às 19h30, no Salão de Festas da Igreja São Judas.
O discurso contou com a contribuição do vereador Gustavo Pompeo (Avante), que falou sobre sua experiência pessoal com o Alateen. “Este mês a gente intensifica o debate sobre a prevenção do uso de álcool e droga. Como presidente dos fóruns de Saúde Integrada, de Combate à Dependência Química e de Saúde Mental, sempre trazemos essa temática, principalmente da prevenção, mas também o acolhimento aos familiares, que é tão importante quanto o tratamento ao dependente químico”, afirmou. A vereadora Rai de Almeida (PT) também falou sobre a experiência que teve quando participou da entidade Amor Exigente. “A gente precisa falar disso porque é uma proteção para a nossa sociedade e um cuidado para as pessoas que estão adoecidas”, colocou.
Confira, no vídeo, o discurso completo da oradora.
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