Mandato de vereadora recebe homenagem em jornada universitária
Tribuna Popular pode receber o nome de Ditinha Penezzi
Primeira vereadora eleita em Piracicaba era negra, de origem modesta e atuou na Câmara por 17 anos
Vereadora Sílvia Morales (PV), do mandato coletivo "A cidade é sua", propôs homenagem à primeira vereadora eleita de Piracicaba
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946A Câmara Municipal de Piracicaba vai discutir uma proposta de homenagem à primeira vereadora eleita em Piracicaba, Maria Benedita Pereira Penezzi, conhecida como Ditinha Penezzi. O projeto de resolução 3/2022, de autoria da vereadora Sílvia Morales (PV), do mandado coletivo “A cidade é sua”, propõe que a Tribuna Popular da Casa receba o nome da ex-vereadora, eleita em 1955. Ela foi a segunda mulher a ocupar um assento na Câmara de Piracicaba, mas a primeira que alcançou o cargo por meio de voto popular direto. A matéria ainda estabelece que uma placa com a foto e o nome da homenageada será afixada na Tribuna Popular.
Ditinha Penezzi nasceu em Piracicaba em 1917 e faleceu em 1985. Era filha de Augusto José Pereira e Escholastica Pereira. Era casada com Vicente Penezzi, com quem teve os filhos Escholastica, João, José, Lazaro, Marta, Narcisa, Thomas Augusto, Vicente Junior e Walkir.
Ela foi eleita em 1955 pelo Partido Social Progressista e foi reeleita cumprindo consecutivas legislaturas (1956-1959, 1960-1963, 1964-1968, 1969-1972), passando pelos partidos PSD e PSP, totalizando 17 anos como vereadora. Em 1976, desistiu da candidatura pela Aliança Renovadora Nacional, devido à perda de um filho.
Ditinha Penezzi começou a estudar direito após os 50 anos de idade e se formou em 1975, pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Administrativas de Itapetininga. Exerceu a profissão de advogada, participou ativamente de várias entidades, como o Clube de Lady Piracicaba, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Sociedade Brasileira de Educação e Integração.
“Ditinha sempre foi muito corajosa, e sabia enfrentar o preconceito e a violência política que sofria pelo fato de ser mulher, negra e de origem modesta”, destacou a autora do projeto. Ela defendeu que a homenagem é merecida, já que a Tribuna é o espaço mais popular da Casa de Leis e também o espaço que mais define o parlamentar no desenvolvimento de sua atuação. O projeto de resolução passará por análise das comissões e, após pareceres, será encaminhado ao plenário para votação.
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