
Câmara promove audiência pública sobre impactos ambientais no Rio Piracicaba
Zezinho Pereira, em discurso na tribuna, criticou dificuldades na destinação e valores pagos a empresa para receber entulho e podas de árvores na cidade
"Criar dificuldade para vender a facilidade", falou Zezinho Pereira sobre coleta e recebimento dos materiais
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401Um possível aumento nos valores pagos a título de serviços de tratamento e destinação do lixo na cidade foi abordado durante o discurso do vereador Zezinho Pereira (União Brasil), proferido durante o tempo regimental reservado aos parlamentares na 12ª Reunião Ordinária de 2023 da Câmara Municipal de Piracicaba, realizada na noite desta sexta-feira (17).
De acordo com o parlamentar, o Ecoparque, que processa e destina parte dos resíduos sólidos na cidade, não está mais recebendo entulhos e podas de árvores.
Segundo Zezinho Pereira, o recebimento desse tipo de material pelo Ecoparque nunca foi permitido. No entanto, isso era feito. "A alegação é de que a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) foi lá e impediu que o entulho entrasse lá. Mas, na verdade, na verdade, nunca pôde entrar entulho de construção civil. Só que a prefeitura mandava, e eles também recebiam. Então, negócio errado desde o início", disse.
Agora, segundo o vereador, a tendência é que esses resíduos sejam direcionados aos Ecopontos existentes na cidade, sobrecarregando-os. "Os senhores vão ver, logo, o que vai acontecer com esses Ecopontos. Vão estar lotados e sem lugar para pôr [o material]. Isso, no meu entendimento, é criar dificuldade para vender facilidade", disse.
Ele explicou: "o entendimento desse vereador é que vão querer arrumar um jeito. Qual é o jeito? Eu estou imaginando, porque, se entrasse entulho lá no Ecoparque, ele tem que entrar como 'diverso'. Se não mudou o preço, o valor era de R$ 130 a tonelada. Agora, se ele entrar lá como lixo, ele tem que ser triado, e isso gera um valor de mais de R$ 600 a tonelada".
Ainda de acordo com o parlamentar, houve também um aumento nos valores repassados pela Prefeitura à empresa responsável pelo tratamento e destinação dos resíduos sólidos na cidade: "de R$ 6,4 milhões se que pagava no passado, pagou-se [agora] R$ 14 milhões. Eu fico imaginando se essa cidade dobrou do tamanho? Eu fico imaginando: será que eu estou gerando mais lixo na minha casa? Eu não estou. Eu não sei se aqui alguém dobrou o número de lixo que está gerando ou se a cidade cresceu absurdamente, sabe. São coisas temos que analisar caso a caso. Não dá para aceitar isso. Só não vê quem não quer".
Ele concluiu: "eu estou imaginando que esse entulho entrou lá como lixo. Eu estou imaginando, não consigo provar. Se não tomarmos uma providência, vai descambar. Essa Casa liberou R$ 50 milhões para essa Secretaria. R$ 50 milhões, sabe. Eu chego a chorar. Não tinha R$ 4 milhões para destinar aos autista em quatro anos, mas teve R$ 50 milhões para gastar com lixo, é inadmissível".
O discurso completo de Zezinho Pereira na 12ª Reunião Ordinária pode ser revisto no início desta matéria.
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