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Alessandra Bellucci, em entrevista ao "Primeiro Tempo", falou sobre políticas implementadas na cidade, expectativas para atendimento gratuito e como denunciar abusos
Alessandra Bellucci foi a entrevistada do programa Primeiro Tempo desta segunda-feira (6)
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401Em entrevista ao programa Primeiro Tempo, exibido ao vivo na TV Câmara na noite desta segunda-feira (6) nos minutos que antecederam a 2ª reunião ordinária de 2023, a vereadora Alessandra Bellucci (Republicanos) fez um balanço das políticas públicas existentes na cidade voltadas à proteção e ao bem-estar animal. Ela também falou dos desafios e expectativas para o biênio 2023-2024, período no qual atuará como Primeira Secretária da atual Mesa Diretora da Câmara Municipal de Piracicaba, e disse estar "muito honrada" com a função a ela atribuída.
No início da entrevista, ao ser perguntada sobre a diferença de atuar na proteção animal fora e dentro do poder público, a vereadora disse: "o grande diferencial de ser protetora é que a protetora vai lá, arregaça as mangas e faz. Quando você fala de política pública, de ações que envolvem o Executivo, não há essa rapidez. Essa demora toda é a parte difícil para quem tem sede e tem pressa de salvar vidas", falou Alessandra.
A parlamentar também ponderou que essa lentidão acomete o sistema público voltado ao bem-estar animal como um todo, em todas as esferas, mas diz já ser possível observar ações e mudanças de paradigmas, como por exemplo na forma como os animais abandonados atualmente sob tutela do município são tratados, em especial com a criação de um Núcleo de Bem-Estar Animal:
"A visão sobre a adoção é diferente, a maneira como o público é recebido é diferente (...) Não adianta resgatar, jogar no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e esquecer dos animais. Eu preciso do manejo de bem-estar. O CCZ retira o animal da rua, que está machucado, que está ferido ou foi maltratado, e faz a sua recuperação. Antigamente, esses animais ficavam o dia todo, 24 horas, presos em pequenas baias, e isso ainda acontece na maioria dos CCZ de outras localidades".
Ela acrescentou: "no Núcleo de Bem-Estar Animal existe um solário gigantesco, onde os animais passam a maioria do tempo soltos, com pessoas contratadas para fazer essa socialização. Então, hoje ,quando um animal se recupera, ele não está ali esperando uma simples adoção numa baia pequena e preso. Não. Hoje ele tem qualidade de vida e, é em cima disso, que ele vai conseguir um lar, que ele não vai adquirir hábitos de estresse, ele não vai às vezes até adquirir enfermidades por esse confinamento", disse a vereadora.
Outro ponto destacado na fala da parlamentar foi sobre a não construção de um hospital veterinário público na cidade, anteriormente anunciado pelo Executivo mas, atualmente, descartado. De acordo com Alessandra, uma das atuais propostas do município é realizar um levantamento e um cadastramento de todos os animais que precisam de atendimentos gratuitos, seja em termos de cirurgia ou de exames e, assim, realizar a contratação de clínicas especializadas para ofertar esses procedimentos:
"Esse atendimento gratuito vai mapear os animais carentes, através de uma espécie de RG, e vai conseguir conceder à população essas clínicas através de um chamamento público. Ele vai substituir o projeto do hospital veterinário. Isso vai acontecer antes de, caso tivesse sido aceita a proposta do hospital veterinário. (...) A troca que o prefeito nos propôs foi: não teremos hospitais, mas vamos aquecer a economia, vamos ter atendimento em outros pontos da cidade. O único problema é que está demorando muito. A gente não tem mais tempo para esperar, a gente precisa disso", disse.
Ao ser perguntada sobre como coibir abusos e maus-tratos contra os animais, Alessandra disse ser indispensável que as pessoas denunciem tais condutas: "não se calem, não tenham medo. Se você não quer denunciar para a Guarda Civil Municipal, para a polícia, para o Núcleo de Bem-Estar Animal, então chame os protetores. Os protetores formam uma corrente do bem e eles vem até nós, nos ajudam a muitas vezes a inibir essas ações. Não se cale, não veja um animal acorrentado, não veja um animal passando fome, não veja um animal passando por situações que vão leva-lo à morte e se cale. Crie uma maneira de levar isso pra frente, para que ou essa pessoa seja punida, ou que esse animal seja resgatado e consigamos entrar dentro da casa dessas pessoas e reeduca-las para ela mude a sua conduta", concluiu.
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