Plenário derruba parecer e mantém projeto que proíbe árvore invasora
Vereadora critica declaração de subsecretário a respeito da biblioteca
Rai de Almeida lamentou a posição do representante da Administração, nesta quinta-feira (21), durante a 40ª reunião ordinária da Câmara.
Rai de Almeida usou a tribuna da Câmara durante a 40ª reunião ordinária
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946A vereadora Rai de Almeida (PT) criticou o posicionamento do subsecretário de Saúde, Augusto Muzilli, a respeito da mudança da Biblioteca Municipal “Ricardo Ferraz de Arruda Pinto”, que assim como a Pinacoteca “Miguel Dutra”, deverá ter seu acervo levado para alguns dos barracões do Engenho Central, dentro de um novo projeto da Administração.
“Na sua entrevista à Rádio Educativa, o subsecretário disse que a biblioteca não tem mais nenhuma função, que quem quer ler tem que procurar no Google”, disse Rai, ao salientar que ficou “um tanto perplexa” com a declaração. Ela usou a tribuna da Câmara Municipal de Piracicaba, na noite desta quinta-feira (21), durante a 40ª reunião ordinária.
“A exemplo do que o ministro da Educação tem dito, que estudar é para alguns e não para todos, esse tipo de pensamento tem um efeito dominó”, avaliou a vereadora, ao enfatizar que, segundo o subsecretário Muzilli, “que quem tiver o interesse pela leitura, que procure”.
A parlamentar também aproveitou para parabenizar a participação de Tony Azevedo na tribuna popular, em que tratou da biblioteca e da pinacoteca. “Nós temos uma ação que está na Justiça e que foi parcialmente favorável à manutenção do acervo da pinacoteca", disse, ao enfatizar que a “luta é pela manutenção dela e criação de outros espaços culturais”.
Ainda em relação à política cultural, Rai de Almeida defende um projeto para área no Município, incluindo a aplicação do plano municipal, aprovado na legislatura anterior, e que define as ações e intervenções para para a década de 2020 a 2030.
HADDAD - Rai elogiou o vereador Gilmar Rotta (Cidadania), presidente da Câmara, recepção ao ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. “Ele passou pela Câmara para fazer uma conversa”, relatou, ao destacar que Rotta foi convidado a fazer parte como representante do Legislativo, já que, ainda por conta das restrições impostas da pandemia, há limite de público na sala de reuniões.
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