Os vereadores Laercio Trevisan Jr. (PR) e Osvaldo Airton Schiavolin, o Tozão (PSDB), protocolaram nesta sexta-feira, 9, um documento na Promotoria de Justiça de Piracicaba, no Ministério Público do Estado de São Paulo, pedindo abertura de inquérito civil visando apurar a responsabilidade da Concessionária AB Colinas e da Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo), referente a Estrada Dorival Pardi (SPA 155/308), que liga a rodovia do Açúcar (SP-308) à rodovia Cornélio Pires (SP-127), conhecida popularmente como Estrada da Ceasa.

No documento protocolado, os parlamentares descreveram a importância da Estrada Dorival Pardi (SP-155/308), trecho de aproximadamente oito quilômetros, pois faz a ligação de duas importantes vias, entre a rodovia do Açúcar (SP-308) e a rodovia Cornélio Pires (SP-127), além de dar acesso à Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Cegeso), como também, acesso a outros bairros circunvizinhos.

Segundo os parlamentares, a referida estrada está em péssimas condições, com irregularidades no asfalto, ondulações, enormes buracos, não há sinalização de solo, as poucas placas de sinalização existentes estão danificadas, o acostamento é de pedra/cascalho, totalmente irregular, além de mato alto e entulhos, o que impede o motorista de estacionar o veículo no acostamento nos casos de emergência.

Além de matérias jornalísticas, os vereadores encaminharam ao Promotor de Justiça, João Carlos de Azevedo Camargo, o decreto 53.312, de 8 de agosto de 2008, que aprovou a concessão de rodovias no Estado de São Paulo, incluindo o trecho de 8 quilômetros.

Foi anexado também ao pedido de abertura de inquérito civil, um documento da Artesp datado em 08 de julho de 2016, que informa que “a conservação de rotina da SPA 153/308, entre a SP-127 e a Ceasa, está sob responsabilidade da Concessionária Rodovia das Colinas (hoje AB Colinas). Encontra-se em análise, através do processo 179.337, a inclusão da recuperação do pavimento, implantação dos acostamentos e do sistema de drenagem do quilômetro 4 ao quilômetro 7+880 no contrato da citada concessionária.”

Os vereadores Tozão e Trevisan relatam que a situação não pode continuar, pois os motoristas estão sofrendo transtornos e também prejuízos e danos em seus veículos, além da questão da total falta de segurança na estrada, colocando em risco todos os cidadãos que transitam pelo trecho.