André Bandeira (PSDB)
Câmara aprova realização da Semana Municipal de Lixo Zero
Campanha tem como objetivo promover debates entre diversos setores sobre a redução dos resíduos
Ao todo, vereadores deliberaram sobre 23 proposituras na 29ª Reunião Ordinária
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401A Câmara Municipal de Piracicaba aprovou, em primeira discussão, na 29ª Reunião Ordinária, nesta quinta-feira (16), o projeto de lei nº 62/2024, de autoria do vereador Paulo Camolesi (PSB), que institui a Semana Municipal de Lixo Zero. A atividade fica incluída no Calendário Oficial de Eventos do Município, a ser comemorada, anualmente, na última semana do mês de setembro.
O projeto estabelece que a campanha tem como objetivos promover debates entre diversos setores, fomentar a economia circular, conscientizar a redução dos resíduos, proporcionar experiências lúdicas e técnicas, incentivar o cooperativismo, oportunizar novidades tecnológicas, contribuir para a reciclagem e compostagem, incentivar o consumo consciente e a limpeza.
Na justificativa, o vereador coloca que Piracicaba produz cerca de 1,09 kg de lixo por dia por habitante e possui uma taxa de recuperação de resíduos baixa (1,05%) e que diminuiu nos últimos anos. De acordo com dados da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente de Piracicaba (Simap), em 2023 foram coletados 1,3 milhão de toneladas de lixo domiciliar no município.
O autor salienta, na justificativa, que as atividades da semana poderão ser realizadas em consonância com trabalhos já realizados do Gmea (Grupo Multidisciplinar de Educação Ambiental) e do NEA/Simap (Núcleo de Educação Ambiental) com campanhas de educação, disponibilização de materiais, fomento de inciativas escolares e de grupo, e a organização de eventos como “O Dia Mundial da Limpeza”.
A propositura ainda volta ao Plenário para segundo turno de votação.
Amarelo piscante – Na Pauta da Ordem do Dia da reunião, o PL nº 51/2024, de autoria do vereador Thiago Ribeiro (PRD), que trata da adoção do sinal amarelo piscante intermitente nos semáforos, no período entre meia-noite e quatro horas da manhã, foi adiado por duas reuniões, a pedido da vereadora Rai de Almeida (PT).
Também foi adiado, a pedido do presidente Wagner de Oliveira (PSD), o Wagnão, o projeto de lei complementar 7/2023, de autoria de Alessandra Bellucci (Avante), que proíbe o tráfego de veículos de tração animal para passeio de passageiros no perímetro urbano da cidade.
Já o parecer contrário da CLJR (Comissão de Legislação, Justiça e Redação) ao PL 233/2023, de autoria da vereadora Rai de Almeida (PT), que exige a indicação de raça/etnia dos homenageados para a nomenclatura de próprios, unidades municipais, vias e logradouros públicos, foi acatado pela maioria do Plenário, com placar de 11 votos favoráveis ao parecer e seis contrários. Na nota técnica da Procuradoria Legislativa, seguida pela Comissão de Justiça, a alegação é que a raça corresponde a um dado sensível e a sua exposição poderia ferir a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Com o parecer acatado, o projeto vai para o arquivo.
Foram ainda aprovados pelos vereadores 20 requerimentos, dos quais sete em regime de urgência, além de um projeto de decreto legislativo para concessão de homenagem. Confira, no vídeo, a íntegra da reunião.
Notícias relacionadas
Pedro Motoitiro Kawai (PSDB)
Novo estúdio da TV Câmara visa ampliar produções audiovisuais da Casa
Diretora da Esalq, Thais Vieira, recebe Título de Cidadã Piracicabana
Daniel de Carvalho recebe o Título de Cidadão Piracicabano
Voto de congratulações contempla piracicabano nas Olimpíadas de Paris
'Saio daqui uma pessoa muito mais humana', diz Polezi, na despedida
Requerimento busca informações sobre contratos de recapeamento
Câmara indica nome para “Amigo da Saúde de Piracicaba - ano 2024”
Requerimento solicita informações sobre consultas em fonoaudiologia
'Saio de cabeça erguida', conclui parlamentar
Vereador pede manutenção no bairro Javary I
Vereador pede complementação a respostas solicitadas em requerimentos
'É um orgulho ter servido a minha cidade', diz vereador
Requerimento questiona obra próxima a APP e sítio arqueológico