Fórum de Segurança aponta preocupação com vandalismo a locais públicos
Coronel Adriana faz diagnóstico da segurança pública em Piracicaba
Realização do segundo Fórum de Segurança Pública aconteceu na Casa da Advocacia e Cidadania de Piracicaba e apontou a videoconferência como forma de minimizar impactos
Coronel Adriana faz diagnóstico da segurança pública em Piracicaba
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946O problema da escolta de presos, que impacta a sociedade, além de comprometer o quadro da Polícia Militar foi avaliado na segunda reunião do Fórum de Segurança Pública, criado na Câmara de Piracicaba, conforme projeto de decreto legislativo 69/2017, de autoria da vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (PPS) que, nesta quarta-feira, às 14h30, na Casa da Advocacia e Cidadania de Piracicaba, 8ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil contou com integrantes dos setores de áreas prisionais, incluindo o comandante do 10º BPMI (Batalhão da Polícia Militar do Interior) CPI-9, que abrange 52 cidades da região para traçar um perfil da situação de segurança na cidade de Piracicaba.
A implantação do sistema de vídeoconferência online, que evita o deslocamento de presos foi defendido como uma das principais ferramentas a que os municípios poderão disponibilizar para economizar recursos públicos, não expondo a população a riscos e acima de tudo fazer com que boa parte da Corporação Policial exerça as suas reais atividades constitucionais.
O Fórum tem como objetivo articular seguimentos que atuam nas diferentes áreas e que possam interferir na segurança pública. A ideia é promover debates, estudos, visitas, troca de experiências e audiências públicas, além de sugerir propostas de melhorias para a segurança pública do município.
A iniciativa garante assento permanente a representantes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário (incluindo os Ministérios Públicos federal e estadual), além das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal, Civil, Militar e Bombeiros, Defensoria Pública, órgãos do sistema prisional e Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança).
Na oportunidade, o coronel da PM Lourival da Silva Junior, comandante do Policiamento do Interior CPI -9 destacou a importância de se debater o tema de segurança na cidade, o que reflete na preocupação das ruas e dos bairros, reconhecendo a dificuldade na contratação de pessoal e, principalmente do impacto na questão da escolta de presos, que totalizou 7600 em 2016 e 10295, no ano de 2017.
Além de comentar sobre os custos elevados que este processo requer, sendo que a videoconferência reduziria drasticamente estes custos, minimizando deslocamentos, poupando o desgaste das viaturas, diminuindo os riscos de acidentes e contribuindo para os cofres públicos na economia de recursos.
O diretor do Centro de Detenção Provisória, Maurício Arantes Romero Gonçalves também defendeu o sistema de vídeoconferência e, informou que Limeira já começa a adotar este serviço e, que Piracicaba já conta com estrutura pronta, como salas disponíveis, tanto no Fórum e no CDP para que o serviço ocorra, considerando o universo dos 1300 presos.
O diretor da Penitenciária Masculina de Piracicaba, Élcio José Bonsaglia considerou primordial a cidade poder contar com um sistema de videoconferência, até por estar numa região como a cidade de Campinas. Além de considerar o trabalho diferenciado que está sendo desenvolido com os internos, de ressocialização e, outras ações que procuram despertar o sentimento de alto estima e cidadania.
A diretora do Centro de Ressocialização Feminina de Piracicaba, Celeste Maria Varella Abamonte destacou a importância das tratativas discutidas no Fórum, que passam pela análise dos três regimes prisionais de Piracicaba. E, defendeu a implantação do sistema de videoconferência, em função da redução de custos e gastos públicos. Além de defender a continuidade de parcerias, com o poder público, a exemplo da prefeitura e da iniciativa privada, por intermédio de escolas, faculdades e universidades, que dão a contrapartida no processo de ressocialização de presos.
O presidente da OAB Piracicaba, 8ª Subseção, Jefferson Luiz Lopes Goularte reconheceu o caráter econômico na implantação das videoconferências, em função do desvido de função que hoje penaliza a Polícia Militar, enquanto a Polícia Civil está sucateada. Também enfatizou a nova vóz da OAB ao divulgar o conceito de Casa da Cidadania, onde a entidade também fará a sua parte para sensibilizar a sociedade sobre o papel do Fórum de Segurança.
A vereadora Coronel Adriana encerrou a reunião reafirmando o convite a todos os que estão envolvidos com a área prisional de Piracicaba a utilizarem do espaço democrático da Câmara, no uso da Tribuna Popular ou em outros expedientes para que a população conheça o teor de relevantes projetos sociais em andamento que trabalham o despertar destas pessoas na retomada da cidadania.
(Assista no player à reportagem veiculada pelo "Jornal da Câmara".)
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