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Depois que se aposentou da Santin, nos anos 80, e se mudou para o Jardim Mercedes, na década seguinte, Orlando Chiarinelli trocou a vida de metalúrgico pela de zela (...)
Depois que se aposentou da Santin, nos anos 80, e se mudou para o Jardim Mercedes, na década seguinte, Orlando Chiarinelli trocou a vida de metalúrgico pela de zelador da praça Francisco Corrarello. E hoje, com 82 anos, três horas diárias de serviços voluntários e dezenas de árvores plantadas, é um exemplo a ser seguido.
– Isso é a minha vida. É tudo: saúde, bem-estar... Financeiramente, nunca ganhei nada, e nem quero ganhar. Falo sempre que é uma contribuição que faço à sociedade. Sou aposentado e vivo da aposentadoria há 30 anos, então é uma coisa que estou fazendo para retribuir o benefício que recebo. Não posso pensar que, porque aposentei, não vou trabalhar mais.
O trabalho realizado há 18 anos pelo voluntário foi conferido na manhã desta terça-feira (19) pela assessoria do vereador José Luiz Ribeiro (PDT). A praça, situada entre a rua das Pombas, a rua Joana D´Arc e a travessa Gustavo Paulillo, conta com cerca de 100 árvores, a maioria delas plantada por Orlando. Entre os exemplares, estão espécies nobres, como 44 palmeiras reais e 11 mognos.
A manutenção da praça é feita permanentemente por Orlando, que dedica três horas de suas manhãs ––e, às vezes, parte da tarde–– à limpeza dos canteiros e da calçada, ao corte das folhagens e ao plantio de mudas. O longo tempo à frente da tarefa não só fez o aposentado ser conhecido pela vizinhança como o "guardião" da praça como também provocou uma mudança de comportamento nos moradores do bairro.
– Hoje ninguém mais joga lixo aqui. No começo, quando jogavam, eu fazia a pessoa parar e falava para ela, porque tinha gente que fazia construção e vinha com a carriola jogar os entulhos aqui. Agora, quando sobram cimento e areia, eles falam comigo e vou usando esse material, porque às vezes é preciso fazer alguma coisa ––explica Orlando, que aprendeu a pôr a "pá na massa" e realizar pequenos reparos.
O aposentado ressalta que o cuidado com a praça tem que ser constante, tanto pelo fato de o gramado e as folhagens crescerem rapidamente, quanto porque qualquer sinal de abandono pode ser um "chamariz" para pessoas usarem o local como depósito de lixo.
– A Prefeitura não tem condições para fazer isso. Quem vier falar para mim que tem, eu o desafio a acompanhar as praças para ver se conseguem fazer igual aqui. Porque, como moro aqui, eu fiscalizo, e os próprios vizinhos compreenderam e me ajudam também. Então, não tem malandragem, ninguém vem quebrar, nem jogar nada. Agora, se abandonar, a pessoa vai fazer uma reforma e vir jogar o entulho aqui. Pois, se você não limpar a praça, no prazo de um mês a grama já cresce, porque as folhas que caem são muitas.
TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918
FOTOS: Davi Negri / MTB 20.499
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