"A igreja tem o poder, sim, de retirar os jovens [das drogas], assim como tem feito na vida de muitas famílias que sofrem e não tinham mais esperanças. A pregação do evangelho e as ações de avivamento têm o poder também." A atuação de diferentes denominações religiosas para afastar pessoas do uso de entorpecentes foi defendida pelo orador Jaedson Campos de Souza na tribuna, durante a 30ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (23).

Para ele, lutar contra as drogas é contribuir para a diminuição das filas de hospitais, da população carcerária e de internos na Fundação Casa e para a construção de uma sociedade "muito melhor". Jaedson baseou-se em dados de uma pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz, que apontou que 3,5 milhões de brasileiros fazem uso de entorpecentes, dos quais 60% jovens.

"O número vem crescendo e as drogas estão se instalando nas famílias. A cada dia aumenta a população carcerária. O uso de drogas ainda jovem acarreta em mais problemas de saúde e tratamentos caros", disse Jaedson, reforçando a defesa ao papel da igreja "de tirar os jovens da margem da sociedade, por meio da fé e do avivamento".

Vereadores elogiaram a participação do orador na Tribuna Popular. "Não se deve imaginar que uma pessoa sozinha é mais forte do que a droga", disse Osvaldo Schiavolin, o Tozão (PSDB). "Tenho visto que quem mais tira as pessoas das drogas são Deus e, depois, as igrejas. Percebo que nas evangélicas o trabalho é maior ainda", comentou Ronaldo Moschini (CID). "Parabéns pela postura", acrescentou Rerlison Rezende (PSDB).