Moradora do Campestre relata problemas de infraestrutura do bairro
Orador traz demanda de política habitacional e desenvolvimento rural
Rui Cassavia Filho ocupou a tribuna popular nesta quinta-feira (9) para apontar questões relacionadas à moradia e à expansão da produção rural no município
Rui Cassavia Filho fez fala na tribuna popular na reunião ordinária desta quinta-feira (9), abordando a questão da moradia e do desenvolvimento da produção rural
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401Na 25ª reunião ordinária, ocorrida nesta quinta-feira (9), o orador Rui Cassavia Filho fez fala na tribuna popular, trazendo dados que argumentam a favor da necessidade de desenvolvimento de uma política habitacional adequada e do planejamento que permita uma produção rural expressiva.
Utilizando-se de uma apresentação de slides, o orador mostrou que, frente aos cerca de 233 km² da zona urbana no município, a área rural se destaca com aproximadamente 1100 km² de território não ocupado. Ainda segundo ele, na região rural são encontrados, hoje, mais de 180 loteamentos clandestinos, que possuem em torno de 50 mil habitantes. “Não temos a cidade crescendo, temos a cidade inchando”, declarou.
O orador relatou também, que, por outro lado, no perímetro urbano, cerca de 40% do território é constituído por vazios urbanos, correspondendo a por volta de 93 km². Para ele, o motivo pelo qual os lotes ali não são adquiridos, acarretando o vazio, é econômico: “Os lotes na zona urbana variam entre 150 a 200 mil reais, nos clandestinos é de 50 a 60 mil. É muito mais fácil comprar aquilo”. Nesse aspecto, o orador reivindicou a criação de uma política habitacional que proporcione lotes de interesse social com preços acessíveis às pessoas que hoje ocupam territórios irregulares.
Rui Cassavia Filho pontuou, ainda, que o trabalho atualmente desenvolvido pela Sema (Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento) com os agricultores familiares é relevante, porém não suficiente: “Nós temos que ocupar essa zona rural para produção, para vender para supermercados”. Além disso, defendeu que a atual compra de produtos agrícolas produzidos em outras cidades é prejudicial a Piracicaba, e que são necessárias medidas que possibilitem o desenvolvimento do produto interno. “Nós importamos tudo. É um custo muito alto para um município com um território enorme desse, mas que não tem uma política de ocupação rural”, enfatizou.
O discurso completo pode ser conferido no vídeo disponibilizado nesta página.
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