
Audiência pública, nesta quarta-feira (4), abre o cronograma da LDO 2026
Discussão envolveu polêmica sobre a realização de eventos e respeito à Lei do Silêncio
Autor do requerimento, vereador Reinaldo Pousa, defendeu união de forças para a concretização do projeto
Crédito: Assessoria parlamentarA proposta de criação de um centro de eventos para Piracicaba gerou debate entre os vereadores, durante a 39ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (5). O tema foi abordado durante a discussão do requerimento 643/2022, de autoria do vereador Reinaldo Pousa, aprovado em regime de urgência pelo plenário, com 18 votos favoráveis e um contrário. No documento, o parlamentar propôs a realização de uma reunião pública no dia 28 de setembro, às 19h30, no Plenário da Câmara, para debater o assunto.
“Falo da dificuldade de Piracicaba em não ter um espaço próprio para eventos. A gente começa a ver outras cidades próximas com centros de eventos e percebe a necessidade de abrir a discussão para que futuramente a gente também possa ter”, disse o autor da propositura. Na discussão, ele exibiu um vídeo em que mostra uma área dessa natureza na cidade de São Pedro.
Pousa defendeu que o Poder Legislativo deve unir forças ao Poder Executivo para que o empreendimento possa sair do papel. Ele lembrou que batalha pelo projeto há mais de 20 anos e que já levantou áreas que possam receber um centro de eventos em localidades em que não haveria problemas com o cumprimento da Lei do Silêncio.
Em aparte, o vereador André Bandeira defendeu a realização de parcerias com a iniciava privada para a concretização do empreendimento. O vereador Aldisa Vieira Marques, o Paraná, lembrou que fez uma indicação recentemente a respeito do mesmo tema e que já se reuniu com o prefeito Luciano Almeida para discutir algumas áreas que possam receber um centro de eventos. O vereador Gustavo Pompeo ressaltou que o incentivo ao segmento garante maior arrecadação de impostos para a cidade, geração de empregos, além de girar a economia.
Já a vereadora Rai de Almeida, ao discutir o requerimento, propôs a alteração do texto do documento para não transparecer que a Lei do Silêncio seja um problema em relação à realização de eventos na cidade. “Essa lei demandou muitos debates com a sociedade e foi uma conquista para a cidade”, defendeu. “Os estabelecimentos comerciais precisam se adequar à legislação para realizar os eventos sem incômodo para a vizinhança”.
O autor do requerimento não aceitou a proposta de alteração da redação e salientou que o debate sobre o tema ficará para a reunião pública. “Se for levar essa lei a ferro e fogo, não poderemos mais ter jogo do XV, nem aglomeração de pessoas e nem eventos grandes porque não pode passar de 60 decibéis”, afirmou, ao ressaltar, contudo, que é preciso respeitar as pessoas que estão em casa.
Para a reunião, serão convidados o secretário de Esportes e da Ação Cultural, Hermes Ferreira Balbino, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, José Luis Guidotti Junior, representante da Abrape (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos) e demais interessados.
Confira, no vídeo, a discussão na íntegra do requerimento.
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