Câmara aprova 11 votos de congratulações na 70° Reunião Ordinária
Cidade terá, em maio, dia dedicado ao combate à exploração de crianças
Próxima de completar 11 anos, campanha "Todos contra a Pedofilia", de Paulo Henrique, promove ações para levar conscientização e estimular denúncias.
Paulo Henrique concedeu entrevista ao vivo ao programa "Primeiro Tempo" desta segunda-feira
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio, deve contar com eventos em Piracicaba para estimular denúncias e ampliar a conscientização sobre o tema. Prestes a completar 11 anos, a campanha "Todos contra a Pedofilia" no município é liderada pelo vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (PRB).
Em entrevista ao vivo ao programa "Primeiro Tempo", da TV Câmara, na noite desta segunda-feira (22), o parlamentar comentou sobre as atividades que estão sendo planejadas para a ocasião. "Teremos palestras, ações e campeonatos de futebol e skate para levar a mensagem de combate à pedofilia e formar uma rede de proteção a crianças e adolescentes", comentou.
Paulo Henrique disse contar com o apoio de pais, avós e educadores na missão. "Infelizmente, mesmo com tantas operações da polícia levando criminosos a serem presos, o crime de pedofilia continua no país e na cidade. Temos de intensificar esse trabalho por meio da orientação, porque, se ela não existir, pode haver problemas maiores", alertou.
O vereador, que também é bacharel em Direito, ponderou que, embora a legislação para o combate à pedofilia seja dura, "falta às pessoas coragem para denunciar". "Às vezes, o abuso ocorre dentro de casa e a pessoa fica: 'Ah, mas é meu familiar, vamos deixar para lá'. Mas a criança está ali sofrendo ataques sexuais e psicológicos que vão prejudicá-la no futuro."
Por isso, ressaltou Paulo Henrique, pais e responsáveis devem ficar atentos a sinais como medo e apatia. "A criança fica assustada, quer ficar trancada no quarto, sem conversar com ninguém, porque sabe que o pedófilo usa a ameaça a ela como arma: 'Se você contar, eu mato seu pai, sua mãe'. Quer dizer, a criança começa a ficar recuada, sozinha, porque tem medo de que aconteça alguma coisa com a família."
Comportamentos inusuais ou qualquer outra manifestação devem ser considerados. "Quando a criança contar a você que está acontecendo algo, acredite, porque aquilo realmente é verdade", aconselhou Paulo Henrique.
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