Sete homenagens de voto de congratulações são aprovadas pelo Plenário
Paulo Henrique reforça importância da Operação Luz na Infância
Operação visa identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet
Vereador utilizou a tribuna na 48ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (5)
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946O vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (REP), durante a 48ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (5), utilizou os cinco minutos regimentais para citar dados e eficácia da quinta fase da Operação Luz da Infância, ocorrida na quarta-feira (4), com o objetivo de identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet. O parlamentar mostrou, por meio de números, o quanto essa ação tem sido efetiva no Brasil e no mundo, o que torna crucial o aumento da pena para o crime.
A Operação Luz da Infância é deflagrada com a participação de sete países, sendo eles: Brasil, Chile, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Panamá e Paraguay. É coordenada pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), com auxílio de instituições e policiais civis e federais.
Sua primeira fase ocorreu em 20 de outubro de 2017, no qual apreendeu 108 pessoas. Em maio de 2018 aconteceu a 2º fase, com a apreensão de 251 indivíduos. A terceira aconteceu em novembro de 2018, com 46 apreendidos e quarta fase em março deste ano, em que 141 pessoas foram presas.
Nesta edição, o total de alvos eram 105 pessoas, com efetivo de 656 homens e que foram analisados 312 mil arquivos, em que o volume gerou 3.8 terabytes
O parlamentar citou como são as penas cominadas nos países participantes, começando pelo Brasil, em que o armazenamento gera pena de 1 a 4 anos; compartilhamento de 3 a 6 e produção de 4 a 8 anos.
Paranhos também mencionou o Estados Unidos, Panamá e Chile, em que, respetivamente o armazenamento gera pena a partir de 5 anos, 5 a 10 anos e 1 ano e 6 meses a 3 anos; compartilhamento 15 anos, 10 a 15 e 3 a 5 e produzir 30 anos, 10 a 5 e 3 a 5 anos. “Infelizmente, aqui no Brasil, as leis são muito brandas para esse tipo de crime”, lamentou.
O vereador mencionou uma notícia publicada no G1 Goiás, em agosto deste ano, em que a Polícia Civil prendeu 151 pessoas suspeitas de abusos sexuais no estado. Entre eles: padrastos, maridos e avós. Um caso citado por Paranhos foi de um idoso, foragido há 7 anos e que tinha engravidado uma menina da família, de 10 anos.
“Nós temos falado há 11 anos sobre a Campanha de Combate à Pedofilia e aumentam cada vez mais os dados, porém, infelizmente, nós não temos visto os deputados e senadores do Congresso Nacional impondo alteração com rigor na lei”, disse o parlamentar.
Paranhos advertiu que no ano passado 42 mil crianças desapareceram e não se sabe onde estão. Para o vereador, elas podem ter sido sequestradas e abusadas em algum país, pela rede internacional de pedofilia. “Temos que começar a fazer o trabalho daqui de Piracicaba”, reforçou.
Leia mais
Padrastos, maridos e avôs estão entre os 151 presos em operação contra crimes sexuais em Goiás
Notícias relacionadas
Praça no bairro Higienópolis recebe placa de denominação
Câmara aprova reposição de 3,79% para servidor e mudança em empréstimo
Pastor é congratulado por liderança da Igreja Quadrangular Avenida
Projeto garante maior visibilidade ao símbolo do cordão de girassol
Placas prioritárias terão que exibir símbolo do cordão de girassol
Câmara cobra balanço sobre arrastões contra a dengue
Atenção Básica da Saúde de Piracicaba vai receber R$ 200 mil em emenda
Vias públicas recebem novas denominações através de projeto de lei
Três votos de congratulações são aprovados pelo Plenário
Vereador solicita melhorias em rua da Vila Rezente
Vereador acolhe demandas do Conselho Tutelar do Nova América
Audiências públicas vão discutir transporte, enchentes e falta d´água
Pastor é homenageado pelos 20 anos de ministério e lançamento de livro
Câmara aprova requerimentos sobre infraestrutura de prédios públicos