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Os vereadores da então Vila, que tornaria Piracicaba, se reuniram para aprovação da Constituição Imperial; a demolição da casa deu lugar ao Hotel Central, em 1922
Os vereadores da então Vila, que depois se tornaria Piracicaba, se reuniram para aprovação da Constituição Imperial; a demolição da casa deu lugar ao Hotel Central, em 1922
"Aos 25 dias do mês de abril de 1824, nesta Vila da Constituição, da Comarca de Itu, Província de São Paulo e Casa do Bacharel Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, onde se convocou a Câmara desta Vila, por ser a mais decente, e ali depois de todos reunidos, bem assim o povo, que para este ato concorreu, foi apresentado o texto da Constituição, que foi lido, e solenemente jurado pela mesma Câmara, e mais pessoas que estiveram presentes, onde todos se obrigaram, debaixo do mesmo juramento a cumprir, guardar e defender a custa do próprio sangue, a Constituição do Império do Brasil. E, com firmeza, do que assim o juraram, pondo suas mãos direita em um livro dos Santos Evangelhos."
Com estas deliberações, os vereadores de Piracicaba na época aprovaram a Constituição do Império do Brasil, outorgada por Dom Pedro 1º. Os registros destes fatos podem ser conferidos nos anais da Câmara, em atas e documentos de posse e sob a guarda do setor de Documentação e Arquivo da Casa de Leis, com o respaldo do setor de Administração e, mediante atuação do setor de Comunicação, na série Achados do Arquivo, em publicações semanais às sextas-feiras.
Conforme os documentos históricos, os vereadores se reuniram na casa do bacharel Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, onde mediante a presença do povo, foi lido e aprovado o texto da Constituição Imperial, a primeira do País, outorgada por Dom Pedro 1º. Todos os presentes juraram guardar e defender à custa do próprio sangue, estendendo as mãos em direção a livro sagrado.
RESIDÊNCIA - sobre a residência de Nicolau Vergueiro, disse Djalma Forjaz, em publicação do IHPQ (Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba). "Esta casa era no largo da Matriz, esquina da avenida da Constituição, depois rua Direita e hoje rua Morais Barros, sendo que a casa não existe mais, pois foi demolida, e em seu lugar foi construído (1922), o magnífico prédio do Hotel Central, um dos melhores do interior do Estado". O edifício foi demolido em 1980, ficava ao lado da Galeria Gianetti e do prédio Georgeta Dias Brasil, conforme se verifica em foto acima.
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