
Vereadores tomam posse e defendem regulamentação da Região Metropolitana
Projeto escrito pela vereadora Alessandra Bellucci sugere medidas para reduzir problemas gerados pelo número de gatos que circulam no interior de empresas ou associações.
Material foi escrito por Alessandra Bellucci, com base em pesquisas e contato com entidades
Crédito: Assessoria parlamentarMaterial produzido pela vereadora Alessandra Bellucci (Republicanos) estabelece cinco medidas de controle da população felina com o intuito de "diminuir problemas decorrentes do número de gatos que circulam no interior de empresas ou associações". De acordo com a vereadora, o objetivo é mostrar às pessoas "os caminhos que elas devem seguir" para lidar com a formação de colônias de gatos, já constatadas por ela em sedes de indústrias, três escolas municipais e na Santa Casa.
"Nesses quatro meses de mandato, vieram até mim várias solicitações de auxílio de núcleos de gatos abandonados, que acabam se tornando colônias. Escrevi este projeto baseada nos estudos que fiz, por intermédio de universidades que desenvolveram várias pesquisas, e conversas que tive com ONGs de felinos e com o próprio Centro de Controle de Zoonoses", explicou a vereadora, observando que se trata de uma realidade com efeitos para humanos e animais.
O material define cinco passos a seguir, começando com o registro fotográfico e o levantamento do número de animais no interior de determinado ambiente. "A partir do momento em que tivermos uma colônia de felinos totalmente monitorada e controlada, teremos a certeza de que não haverá a proliferação deles", diz Alessandra.
A etapa posterior envolve estratégias para a esterilização. "A captura para estetização se faz necessária no prazo emergencial a fim de inibir o aumento do número de integrantes dessa colônia. Animais capturados e castrados deverão ser imediatamente catalogados, via registro fotográfico e outras maneiras a providenciar, e aqueles passiveis de adoção ficarão disponíveis dentro do espaço montado provisoriamente para tal ação", orienta o material.
A terceira ação a ser tomada é a destinação dos animais jovens, mansos e esterilizados. "Felinos recém-nascidos serão retirados junto com sua mãe para inserção no projeto de doação após desmame. A mãe deverá também ser esterilizada e entrar no projeto de doação ou voltar para o local de origem."
A seguir, deve ser feito o manejo dos pontos de alimentação, para que, mantendo a água e a comida nos locais onde os gatos permanecem por mais tempo, se evite que eles cheguem próximos às pessoas que trabalham nesses ambientes. "O felino alimentado não fará a circulação para procura de alimento", observa Alessandra.
O último passo engloba o tripé captura-esterilização-devolução ao local de origem. A captura ocorre após o estudo da área e a identificação das colônias de gatos que nela residem. Em seguida, os animais são levados para clínicas especializadas, "onde a castração nas fêmeas é feita por meio de cirurgia minimamente invasiva".
"Por fim, em um período de 12h a 24h após a captura, o gato é devolvido completamente desperto para o seu ambiente de origem. A devolução rápida é necessária para que ele se readapte completamente à sua colônia e evita a contaminação de outras doenças no ambiente clínico", afirma a vereadora.
Alessandra diz que no momento conversa com uma empresa para implantar a ideia como projeto-piloto. "Este é um manual do que fazer com essas colônias de gatos. Não existe um abrigo municipal para a recolha desses animais e, mesmo que existisse, esse não seria o caminho para solucionar o problema. Não adianta sumir com os animais desses lugares, porque eles voltam. Onde há uma superpopulação, é preciso resolver de maneira gradativa: se você os retira, outros tomam o lugar", ponderou.
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