O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL), nos cinco minutos regimentais a que líderes de partidos se manifestam, na 1.ª reunião extraordinária de 2021, na noite desta segunda-feira (8) abordou a questão do fechamento do comércio em Piracicaba. "O governador João Dória (PSDB)  solta um decreto que coloca todas as cidades no mesmo saco e fecha o saco. Piracicaba estava na fase amarela. Joga todo mundo e fecha, pára a economia. Infelizmente o Tribunal de Justiça dá razão ao governador", disse o parlamentar, no entendimento de que funcionaria no país um protesto no palácio do governo, de causar impacto para que eles revejam essa determinação.

Trevisan Jr. também abordou sobre a compra de vacinas, em procedimento que seria o mais correto a se pensar neste momento de crise, o que mais vai dar resultado. O parlamentar informa que conversou com o secretário municipal de Saúde, Filemon Silvano, na questão de ter mais quatro ambulâncias para ficar nas UPASs (Unidades de Prontro Atendimento), o que ajudaria as pessoas que precisam ser transportadas das UPAs para os hospitais. 

Trevisan Jr. ainda comentou sobre situação ocorrida com sua avó, que passou mal e poderia ter morrido.  "Então, a gente enxerga a importância que tem dos primeiros socorros, de levar as pessoas. Quantas vezes chamei o Samu (Serviço de Atendimento Movel de Urgência), chamei ambulância e até os bombeiros. Essa é a função nossa, independente de ser parente, amigo ou desconhecido. Você está no local, presenciou o fato, tem que entrar em contato. A gente vê a real necessidade do Samu e da ambulância, para socorrer as pessoas. Precisamos mudar essa política pública, e  comprar quatro ambulâncias. Deixo registrado a solicitação", alertou.

O parlamentar voltou a reafirmar a questão de compras de mais leitos hospitalares em Piracicaba, pois há vagas para isso. A defesa também é pela ampliação de vagas junto ao hospital Regional. "Se faz necessário e a situação é complicada", disse. 

Trevisan Jr. ainda abordou em sua fala a questão da fonte do Teatro Losso Neto, destacando a preocupação levantada pelo vereador Paulo Camolesi (PDT). E, se colocou  extremamente contra aterrar esta fonte, pois para o administrador público é mais fácil aterrar do que cuidar. "Se pode cuidar de banheiro e gastar milhões, como não pode cuidar de uma fonte", indagou.