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Integrantes do Fórum sobre Ciência e Tecnologia cobram participação de representantes do Parque Tecnológico de Piracicaba
Reunião teve ainda explicação sobre trabalho do Cena e funcionamento do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação
Crédito: Samuca MiazakiA necessidade de transparência do modelo de gestão adotado no Parque Tecnológico de Piracicaba foi levantada como prioritária pelos integrantes do Fórum Permanente sobre Inovação, Ciência e Tecnologia da Câmara Municipal de Piracicaba, que se reuniram na manhã desta quarta-feira (29).
Instalado em uma área de 2,2 milhões de metros quadrados, o Parque Tecnológico de Piracicaba teve sua regulamentação pela lei 223/2008 e está em funcionamento desde o ano de 2012.
Segundo a vereadora Rai de Almeida (PT), coordenadora do Fórum de Ciência e Tecnologia, é preciso ficar claro qual é o papel do Parque frente às políticas públicas do município e quais sãos os programas de inovação desenvolvidos atualmente.
Rai de Almeida endossou que Piracicaba possui mecanismos para se efetivar como uma cidade inteligente e inclusiva, mas, para isso, é preciso que o poder público venha discutir no Fórum qual modelo está adotando. “As pessoas e entidades que estão participando do Fórum possuem uma vontade de aprimorar a vocação da cidade na área de inovação, mas, para isso é também preciso vontade política”, destacou ela, que em 18 de março esteve em Sorocaba, onde constatou que o modelo de gestão do Parque Tecnológico preza pelo desenvolvimento de políticas públicas com foco na sociedade.
O gestor de inovação Pedro Chamochumbi disse que atualmente todo o recurso público para a área de tecnologia e desenvolvimento está direcionado para o Parque Tecnológico, mas é preciso pensar além desse território, comunicar o ecossistema, pensar em uma agenda integrada e que vá "além do agro". Chamochumbi chegou a defender a criação de uma Secretaria Municipal de Ciência Inovação. “Piracicaba precisa urgente de uma governança, com dotação orçamentária própria, como caminho para trabalharmos estas questões”, classificou.
CENA/USP - A bióloga especializada em microscopia Mônica Lanzoni Rossi apresentou nos minutos iniciais da reunião a estrutura do Cena/USP (Centro de Energia Nuclear na Agricultura), que surgiu em 1966 para se dedicar a estudos de técnicas nucleares com aplicações na agricultura e implantou, em 1972, o primeiro curso de pós-graduação nessa área de concentração. Hoje tem sua vocação nas áreas de biologia, química e energia.
Mônica informou que o programa de pós-graduação do Cena tem conceito 7 na Capes (considerado nível máximo de excelência). A instituição conta com 22 laboratórios, 32 docentes e 117 servidores não docentes. Ela também comentou sobre como funciona o oferecimento de bolsas para os pesquisadores e apresentou as atividades de extensão desenvolvidas, voltadas à comunidade.
Após a explanação da bióloga, Rai reforçou a necessidade de as instituições engajadas no Fórum desenvolverem ações para aproximar crianças e adolescentes da área científica. “Temos um ambiente favorável na cidade, com várias instituições desenvolvendo seus trabalhos, que podem abrir os seus espaços ainda mais e, com isso, dar novas perspectivas para as meninas e para os meninos”, disse.
Um dos pontos levantados pela vereadora é a dificuldade de comunicação entre o ambiente acadêmico e novos públicos. Sobre tal questão, Janaína Barreta lembrou que, de fato, estas instituições devem buscar formas de sair de seus muros, ocupar os espaços e fazer os diálogos com outras frentes da sociedade. “Mas o poder público também está convidado a nos procurar”, reforçou a integrante da Auspin (Agência USP de Inovação), Fealq (Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz) e Esalq/USP.
A reunião teve ainda explanações do presidente e vice-presidente do Conselho Municipal de Ciência, Vitor Pires Vencovsky e Carlos Roberto Rodrigues. Participaram ainda representantes da vereadora Silvia Morales (PV), do mandato coletivo A cidade é sua, Pecege, Faculdade Anhanguera, Secretaria Municipal de Educação, Sesi, Comclima (Comissão Municipal de Mudanças Climáticas), AEAP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba), Etec Deputado Ary Camargo Pedroso, Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas) e Atepi (Associação das Empresas de Tecnologia).
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