Câmara e Unimep constroem parceria em diversas ações
Em primeiro encontro, Fórum em Defesa da Unimep busca apoio
Membros esperam agendar reuniões com prefeito, reitor e representantes da entidade mantenedora da instituição
Primeiro encontro do Fórum aconteceu na tarde desta quinta-feira (16)
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946Grito de socorro. Essa é a definição do Fórum Permanente em Defesa da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), segundo o membro e representante da Afiep (Associação os Funcionários do Instituto Piracicabano), Antonio Chapéu. Nesta quinta-feira (16), a Câmara de Vereadores de Piracicaba, a partir da iniciativa do presidente Matheus Erler (PTB), promoveu o primeiro encontro do Fórum, com o objetivo discutir os problemas da instituição que são inerentes à Piracicaba e que afetam a sociedade.
Presidido pelo presidente da Comissão de Educação da Câmara, vereador Jonson Sarapu de Oliveira (PSDB), o encontro restrito aos membros do Fórum aconteceu no Auditório Verde do Campus Taquaral da universidade. Segundo o parlamentar, o objetivo é ampliar o debate que foi acolhido pela Casa desde o início da greve dos docentes e funcionários.
“O Legislativo realizou Reunião Pública, fez moções e criou o Fórum da Unimep, apesar da instituição ser particular e ligada à Igreja Metodista, o parlamento piracicabano não poderia se furtar de trazer o debate”, defendeu.
Após três meses da suspensão da greve, que teve início em 31 de julho, os problemas ainda continuam, segundo o presidente da Adunimep (Associação dos Docentes da Unimep), Milton Solto. “Com a alteração no sistema interno, os professores não conseguem ter acesso a lista de frequência dos alunos, nem ao plano de ensino. Os discentes não conseguem pagar matrículas e boletos, além da falta de divulgação do Vestibular 2018. Os salários ainda estão atrasando e a falta de diálogo entre a gestão e a comunidade acadêmica é enorme”, comentou.
Com aproximadamente 490 professores e 400 funcionários, a entidade não só movimenta economicamente a cidade de Piracicaba, como já formou milhares de autoridades e profissionais renomados no mercado. “A história de Piracicaba e da Unimep transita uma na outra, a universidade é uma instituição filantrópica, isenta de alguns impostos municipais, o que aumenta o vínculo com a cidade e reforça o compromisso de prestação de contas”, defendeu Solto.
Para o presidente da Casa, Matheus Erler, o papel de transformação social da instituição é fundamental para cidade e a superação da crise precisa se dar com o diálogo com a comunidade universitária. “A rede metodista precisa entender as reivindicações dos profissionais que estão lutando, quase sem recursos, para manter o nome de uma das universidades mais reconhecidas do país. É necessário que a Câmara seja apoiador desse processo de diálogo entre os profissionais, alunos e a mantenedora”, comentou.
Entre as próximas atividades do Fórum estão possíveis encontros com o prefeito da cidade, Barjas Negri (PSDB), com o reitor interino, Fábio Botelho Josgrilberg, e com representantes da mantenedora da instituição.
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